quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Spoiler
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Me pareceu uma espécie de pedido de desculpa, uma abraço pra me liberar pra vida. Acho que foi o texto que escrevi ontem, meu inconsciente trabalhando pra eu não me sentir culpada por ser livre.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Memória (in)suficiente
Não doeu, não passei mal, não senti saudade e principalmente, não senti raiva.
Esse ano foi ruim em vários aspectos, mas ótimo em outros, como esse. Minha memória cada dia pior é motivo de comemoração.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
I'm to afraid to love you
Há dois anos e meio não me relaciono com ninguém por mais de quatro meses, raramente me envolvo emocionalmente e faço a desligada que não se importa porque eu tenho um medo muito grande. Um medo de mim mesma. Medo de reencontrar aquela louca que estragava a própria vida por querer alguém enjaulado vivendo e respirando pela minha vida, quando só eu posso fazer isso. Demorei muito tempo pra admitir isso também. Por mais que eu faça laços sempre me podo e me livro de títulos com medo que se converta em nó. Há palavras que me pesam muito, dói carregá-las e até dizê-las. Não quero e não vou pagar pra ver, não por enquanto. Vou continuar fugindo enquanto puder, enquanto tiver forças de correr com todo esse peso.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Never again will there be another one that's as desirable as you
Fui pegar as antigas fotos no computador velho. Eu achei que estivesse preparada. Não consegui deletar nenhuma. A cada sorriso um golpe de ar me fechando a garganta. A nossa mania de tirar fotos foi um veneno, estou tomando agora. A cada expressão uma lembrança, só as boas. Das gargalhadas até ouvi o som. Aqueles malditos videos que gravei na praia. Caralho, como era lindo. Era.
Aquele dia que estava com o olho inchado e quis tirar fotos pra distrair porque era meu aniversário e minha vó postiça havia falecido. Me trouxe flores de manhã e fez misto quente com mostarda. Na mesma semana tinha saído do trabalho pra me levar no hospital. Assim vendo só a cara bonita nem lembro que era relapso e egoísta a maior parte do tempo. Mas ai eu lembro que eu gostava mais da carcaça do que o que tinha dentro e fico mais conformada. Volto a respirar e a viver a minha vida só pra mim e mais ninguém.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
What the hell do you want?
Sente o cheiro do meu desapego e vem. Vem confundir e enganar, mesmo que sem intenção. Eu penso, por um instante, que vai voltar, mas não vai. É só o costume pela minha afeição exagerada, meu toque e palavras sem controle. Tudo que eu dedico ou dispenso pra estar a espera do nada. Como se já não me bastasse todo o resto da minha vida desregrada, veio ele, há duas semanas me trazer questionamentos que há tempos achei ter sanado. Não tem compaixão, não se importa. Me faz duvidar até dos sonhos que tenho durante o sono que deveria ser tranquilo. Eu tento acordar e torço para serem reais. Eu já disse que não quero mais isso? Eu quero que passe.
"...I wanna hear what you want
I remember december
And I wanna hear what you have to say about me
Hear if you're gonna live without me
I wanna hear what you want
What the hell do you want?"
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
domingo, 25 de outubro de 2015
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Desabafo do etílico
Dois anos de bad em estado líquido. Dois anos de auto estima baixa por não aceitar, as vezes, que não deu certo porque não era o certo e não porque não sou boa o suficiente. Era mais fácil quando eu achava que ele não se interessava por ninguém e não que prefere uma mulher pouco atraente com dois filhos e uma auto estima pior que a minha. Eu me sinto péssima por pensar tudo isso e pior ainda por me pôr nesse lugar que não é meu.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Quando a gente ia pro sítio onde a família morava ele falava:
- Vai andar por aí e gritar se quiser, porque a gente já vai embora.
E eu ia porque sabia que não ia poder extravasar com a frequência que gostaria quando chegasse em casa. Era uma alegria que até hoje não sabia explicar.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
P e B
sábado, 5 de setembro de 2015
"Someway, baby, it's part of me, apart from me."
sábado, 22 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Dá um oizinho nos comentários, dá?! (:
domingo, 9 de agosto de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
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Ps: Só tô escrevendo esse texto bobo pra me lembrar de não ler mais históricos de pessoas que gosto muito, mas não me lembro porque as coisas mudaram.
domingo, 21 de junho de 2015
Você nunca ficaria e eu sempre soube, desde aquele dia que me beijou sem que eu esperasse. Me agarrei com todas as forças pra anular qualquer possibilidade de alguém que tivesse alguma chance e tirasse esse lugar intocável que eu te dei e que fizesse o que fizeram comigo antes de você chegar. Chamei todos como te chamava, bonito, não por mal, eu sou assim, cheia de repetições impulsivas e pouco reflexiva pra sentimentalismos alheios. Fiz com eles tudo que gostaria de ter feito com você, não por mal, mas diferente de você respeito minhas vontades e não tenho medo dos erros.
Nesses dias que você está distante há alguns meses, e na iminência da sua partida, eu venho pensando que todas as chances acabaram de vez. Não a chance de sermos algo, está claro que ela nunca existiu, mas a chance de saciar as nossas vontades, ou a minha vontade egoísta de te sentir sem medos, sem pressão e sem nossos fantasmas. E de novo, eu não quero que você seja meu, eu só quero você comigo como nunca quis alguém. Só queria não ficar mais chateada por você ou por mim, ou talvez por um nós que não existe e nunca existirá.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Sonho pra por na realidade
Só agora me dei conta do porquê estou pesarosa nos últimos dias. O choro que vem do nada, o aperto no peito me sufocando e que faz questionar: o que deixei passar pra me sentir assim?
Há dois anos senti esses sintomas multiplicados muitas vezes, me tiraram a fome, a saúde e a vontade da vida.
O que eu deixei passar? Talvez o luto pelo fim do meu ciclo, nesses dois anos muita coisa ruim em mim morreu e muitas boas nasceram. E tudo isso foi doído. Somatizou e doeu nos meus ouvidos quando me recusei a ouvir. Na minha garganta quando eu não quis ou não consegui falar. No peito quando sufoquei com tudo guardado. No meu estômago quando não consegui digerir o que aconteceu. Na minha pele quando só o que eu queria era não ser eu.
Parece clichê, mas com a dor aprendi a usar a energia do universo a meu favor.
Ainda não sei domar, mas fujo da posse e de tudo que me prende e entristece. Aprendi que nasci pra ser livre, as vezes sozinha, pra ver tudo que sempre tive medo de ver de perto: o meu eu de verdade.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Última carta - dessa vez de verdade
Pode ler sem medo, vim pontuar meus erros e não o contrário como sempre fiz. Com o tempo descobri que muitas das coisas que você dizia sobre mim eram verdade.
Vamos do começo: quando terminamos eu já estava muito doente. A depressão já tinha afastado tudo que eu tinha de bom. Por alguma razão o seu jeito de ser trouxe a tona muitas coisas sobre mim que eu não gostaria de saber, mas que hoje vejo que foram necessárias para que isso não se repita nos meus relacionamentos.
Logo que terminamos fiquei com pneumonia e dai em menos de um mês foi uma coisa atrás da outra até uma suspeita de câncer. Nunca tive tanta dor e tomei tantos remédios. Te culpei por tudo o que aconteceu, por cada uma das minhas dores físicas e psicológicas. Pra mim você estava virando as costas pra alguém que sempre te ajudou e desistiu de terminar todas as vezes que você chorou. Não conseguia ouvir seu nome sem passar mal. Foi um período terrível. Foi tudo culpa sua? Não, não foi tudo culpa sua. Hoje já dá pra ver.
E por tudo isso que passei e pelo meu processo de auto conhecimento venho dizer que você estava certo quando dizia:
- Que eu só fazia as coisas por você pra ter o que jogar na sua cara quando você não usasse a sua linda bola de cristal para adivinhar algo que poderia fazer por mim. É muito feio, só hoje admito.
- Que eu era sua dona e não sua namorada. Descobri esse traço na minha personalidade: a possessividade. A má notícia é que só com você foi tão drástico.
- Que eu não te amava. Foi triste pra mim perceber, era só posse. Sofri tanto por algo que sempre critiquei em você: o egoísmo.
- Que não importava o que você fizesse nunca seria o suficiente. Pura verdade, queria você trancado, isolado do convívio social vivendo 24 hrs só pra mim.
- Que nosso relacionamento estava ficando doentio.
Com muita ajuda dos meus amigos, família e da minha psicologa estou bem e comecei a ter a necessidade de te dizer que eu não te odeio mais e que reconheço que tive o mesmo peso em tudo que aconteceu. Me dei conta do quanto fui abusiva. Eu não sabia o quanto estava errada e não tinha noção de que podia fazer mal pra alguém e tanto mal pra mim mesma. Não é saudável ditar regras e podar os outros.
Espero que tudo que fiz não tenha causado danos emocionais pra você e que você tenha começado a se cuidar e tratar de tudo que me contava e que veio antes de mim.
Depois de deixar o orgulho de lado pra te dizer tudo isso só me resta pedir desculpa.
Boa sorte. Seja feliz.
Ps: devo ter feito algo que gerou desconforto porque escrevi e fui mandar e tudo indica que fui bloqueada no facebook e whatsapp. Não sei o que foi, mas segue por aqui. Espero que leia.
domingo, 8 de março de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
Não era a última carta. Eu menti
Tenho refletido desde o início do ano. Consigo ver e aceitar que não fui vítima o tempo todo. Isso não existe.
Por vezes não fui uma boa pessoa durante aquele ano. Minhas atitudes foram duras e minhas palavras foram mais ainda. Depois que o vi passei a temer que as coisas que fiz tenham deixado marcas e lembranças dolorosas, como as que fez em mim. Senti vontade de pedir desculpas. Engraçado, porque há quase um ano, no fundo, eu esperava que você o fizesse. Hoje não faço questão. Já não me dói mais. É um alívio poder dizer isso.
Hoje vejo que você tinha razão em muitas coisas que não aceitei na época. Isso me fez muito mal, também.
Você não é uma pessoa má. Eu não sou uma pessoa má, mas você despertou o melhor e o pior em mim. O melhor eu já conhecia, o pior não. O pior me entoxicou. Nos entoxicou. Mas, achei que só eu precisasse de reabilitação. Nunca pensei se você tinha essa necessidade, porque você optou por ter alguém e geralmente assim fica mais leve. Eu fiz isso sozinha e foi muito mais difícil, mas consegui e vai ser pra sempre.
Eu não sei se tudo que fiz ainda te faz mal e nunca vou saber. Espero que não faça. Acredito que não seremos amigos como você queria no fim. Prometi que seríamos com o tempo, eu estava errada. Você disse que não era uma despedida pra sempre, você também estava errado.
Se, um dia, eu tiver a oportunidade de pedir desculpa o farei. Se não, acho que consigo viver com isso. Espero que também consiga.