sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Nota:

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As pessoas se doem pelas minhas palavras, eu não sei mentir, preciso aprender.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

"A minha pele arde quando escondo o ódio dentro de mim..."

Comecei a ler "Amor líquido" do Zygmunt Bauman e é inevitável não lembrar da pessoa que revirou a minha vida sentimental. Passei a odiar a pessoa que por um tempo me tornei. Me sentia pouco atraente, sem atributos físicos e uma personalidade sem graça e doente. Passei a aceitar que era uma mulher feia e realmente me tornei. A psicossomatização diz que a minha pele queimava e soltava do meu corpo porque eu odiava ser eu. Só agora eu paro e penso em como isso é triste. Como deixei alguém cuja a personalidade me soava patética despertar as piores coisas em mim? Veja bem, não o culpo, ele tem não culpa do que é, não tem culpa de ter crescido em uma bolha. Ele não era mau, só patético e dependente. Eu deveria ter ido embora enquanto era tempo, esquecer a superficialidade que me atraia pra viver minha vida sem todo aquele entulho que não me pertencia e que deixei estragar uma parte da minha vida, demorou muito pra colocar todo lixo pra fora. Hoje duas ou três lágrimas de sanidade me escorreram, finalmente estou alcançando a tão desejada clareza e a volta da satisfação em ser eu.