sexta-feira, 24 de junho de 2011

[des]presa

Bem como há tempos não ficava. Talvez tenha aprendido a lidar com o gênio confuso ou seja só mais uma trégua, mas não quero pensar o que é ou deixa de ser. Conversas francas me colocaram pra pensar sobre minha vida em diversos aspectos, não cheguei a nenhuma conclusão, mas a partir de então passei a me sentir muito melhor. Algumas pessoas me prendiam sem saber, e finalmente, eu consegui ir embora, por enquanto só pra algumas. Mas espero que em breve para todas.



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terça-feira, 14 de junho de 2011

SWEET

Tinha mania de dar nome pras coisas, até perceber que algumas delas não eram de fato minhas. Não uso mais pronomes possessivos, pelo menos não para pessoas. Guardava com cada cheiro uma lembrança, até descobrir que alguns deles são substituíveis. Perdi essas e outras manias quase sem perceber. Só me dei conta quando perguntaram o que ele era e não sabia responder. Quando o cheiro dele já abafava os demais. É estranho como o que mais queremos não acontece e o que está há tempos conosco de uma hora pra outra passa a ser notado e muda tudo sem a menor pretensão de dar certo.




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domingo, 5 de junho de 2011

Todos

É você que só se lembra de algo pela sua importância (ou seja, não o sou, já que sempre me esquece). É o poço de mágoas, inseguranças e medo que não é capaz de ter uma conversa realmente franca (a mesma decepção). É o que acha que vivemos algo realmente intenso e que não devemos abandonar tudo o que houve de bom (pra ele) pelo pouco que houve de ruim (muitas crises de um relacionamento inexistente). E é também o que aceita uma relação casual e tenta brincar de jogo do ciúme.
É você que não saía da cabeça, o outro que não me sai do coração, o que não sai do meu pé e o outro que eu não saio do pescoço e não me sai da pele. Justo eu que não queria mais ninguém, a mercê de gente que acha que eu não quero nada ou que eu quero tudo.
São vocês as facas que eu dei, dou e darei muitos socos mais. São feridas diferentes; umas cicatrizaram sem marcas, outras cicatrizaram deixando uma lembrança ou cicatrizarão um dia, não importa, pelo menos não pra nenhum de vocês.





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sábado, 4 de junho de 2011

Fica difícil de esquecer quando as mesmas pessoas comentem sempre os mesmos erros. Fica engraçado elas voltando depois de darem um tempo de alguns dias achando que vai ser tudo normal. Fica cansativa essa rotina de dar murro em ponta de faca. Ficam parecendo todas iguais. Fica mais fácil abandonar pelo caminho as que machucam constantemente.




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