sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fodão-se

Foda-se a dúvida, o medo e a angustia. Foda-se a impulsividade pro desnecessário e a falta de coragem pro que é importante. Fodão-se as mentiras, os sinais, os carinhos gratuitos e tudo que envolva pessoas. Fodão-se os homônimos e a tensão pré-mentrual. Voltem só semana que vem, quanto aos últimos não precisam mais voltar.



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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Retornar é preciso [?]

A gente foge, foge até que voltamos ao mesmo lugar, com as mesmas pessoas, vivendo as mesmas situações. Talvez com algum tipo de regalia, com consciência do mérito, mas com medo de seguir, porque no fundo sabe-se que não importa o caminho, alguns destinos não mudam. Não vou fugir e nem correr atrás, sou a passiva agora, não importa o quanto digam que isso é errado, é minha armadura, minha proteção.

A aparência muda, algumas atitudes também, mas no fundo sabe-se que no final será a mesma decepção de seis meses atrás, mas não importa, já reconheci minha sina.

Remocei a contar a partir do momento que passou a me ouvir, 301...



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terça-feira, 19 de abril de 2011

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Não consigo mais comunicar, não é tão fácil como antes cuspir a dor. Ficou mais resistente, mais insistente, quer aceitação, mas não, não aceito, não vou aceitar. Fica aqui como minha companheira secreta, não vou mostrá-la e nem dizer o motivo de sua companhia, na verdade só ela mesma sabe, dor maldita!
As vezes traz consigo seus amigos, a tal da agonia, e as vezes, o tal do desespero (me desculpe sra.dor, mas não gosto nada deles, com você vou acabar acostumando, já que não existem negociações entre nós). Pelo menos é delicada o suficiente para se retirar quando tenho a presença de amigos queridos, mas é só se ausentarem que ela volta, não me deixa sozinha. Ela quer me mostrar algo que talvez esteja debaixo do meu nariz, mas que não consigo respirar, quem sabe com o tempo ela me ensine? Por enquanto vamos convivendo desarmoniosamente.



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terça-feira, 5 de abril de 2011

Falso amor

O último desabafo foi cuspido, haviam muito mais mágoas guardadas do que o esperado. Havia também raiva, sentimento inesperado, nunca fora pensando que quem um dia dizia amar agora sentia-se incomodado por ver a felicidade na vida do "ex-amor". Tudo leva a crer que esse amor de verdade que só se houve falar, nunca existiu, pois não deveria acabar ou guardar outros sentimentos tão ruins.



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ex fiel companheiro

Tem seu lugar cativo debaixo da escada, escada cujos degraus nunca ousou pisar. Lá em cima, lá no topo da escada, tem todas as coisas que não julga ser merecedor, quando na verdade é. Todas aquelas coisas lá em cima são suas.
Por vezes peguei-o pela mão e tentei, com a minha pouca experiência em auto-estima saudável, subir degrau a degrau, mas nunca funcionou, se sente a vontade embaixo daquela escada. Não é culpa de ninguém. Tá, talvez seja, mas desisti de entender há algum tempo.

Aprendi a não buscar tantos porquês, muitas vezes as respostas que encontro estão erradas, não posso me convencer de tudo que acho. Achismos, dúvidas e tormentos cujos causadores não se preocupam em esclarecer não me interessam mais, não por enquanto, estou ocupada demais tentando me entender. Aprendi que sou mais importante, mais importante do que as dúvidas plantadas e coisas mal resolvidas, enfim aparece alguma auto-estima. Tudo se resolve no tempo certo, não quero mais o martírio como companheiro.


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