segunda-feira, 14 de junho de 2010

Arrependimento[s]

É honesta [lê-se boba] demais, não quer compromisso algum, mas sua conciência é demasiadamente puritana. Há quase 4 meses não beija outra boca que não seja a dona do sorriso mais bonito que vira na vida. Não por amor,nem falta de oportunidades. Há sim, muito carinho, mas não é por conta disso e sim por não conseguir. Sua conciência a acusa.

Não se priva por ninguém, mas por si. Logo se arrepende. Esperou tanto tempo por algumas oportunidades para disperdiça-las sem pensar muito. Logo se arrepende. As vezes sente que só a boca dona do sorriso que a cativou é merecedora de seus beijos. Quanto a isso algumas vezes se arrepende de pensar, mas não de fazê-lo. Tem vergonha de dizer ao seu parceiro de brutalidades [
o mais ignorante e um dos mais queridos] o que guarda há tanto tempo. Não se arrepende, no fundo ele sabe. O momento oportuno parece nunca chegar.

Não cobra de ninguém postura semelhante a sua, afinal é uma escolha tomada sem opiniões e palpites alheios. As vezes se chateia por deixar transparecer seu lado sensível, frágil e carente. Se chateia, pois percebem que não é tão independente assim, que apesar de ter aprendido a viver consigo mesma as vezes precisa de alguém por perto, por mais que não queira.




Com pressa de viver?
-Nenhuma!

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