terça-feira, 6 de abril de 2010

Virando a página...

É estranho como a gente acha que conhece uma pessoa e depois acaba por saber que ela é bem diferente daquilo que se mostrava pra você. Mais que estranho, é decepcionante, decepção que machuca até a alma, dói o peito e dá vontade de gritar. Como pode alguém ser assim? Será que sou muito transparente e acho que todo o mundo também deve ser? Percebi mais do que em qualquer outro momento da minha vida que: não se deve colocar expectativas nas pessoas e nem esperar que façam o que você faria.
Tudo tem um aprendizado, talvez seja algo que eu ainda não tenha me dado conta, mas já pude perceber que tenho os melhores amigos do mundo que se preocupam, dão apoio e eles sim, me amam de verdade. Recebi apoio de onde menos esperava e de onde eu sempre soube que teria. Ouvi coisas como: "Ai se você soubesse o quanto isso é bom pro seu crescimento", "Isso deve fazer parte do seu passado e ficar cada vez mais distante. A hora de sofrer é agora e ninguém pode fazer nada por você!", "É burrice sofrer por um homem enquanto há milhões deles no mundo"...enfim, palavras que me fizeram refletir e depois após dois dias seguidos de lágrimas incessantes, agora por falta do que chorar resolvi me conformar e encarar a verdade: tudo foi uma mentira e ele não se importa.
Com muito pesar [afinal, foram 5 anos] viro a página, passado!
De página virada parei de pensar no que machucou e pensei na minha vida daqui em diante: por que tanto sofrimento? Me "livrei" de algo que ultimamente me trazia mais desconforto, inquietação e dúvidas do que acolhimento, repouso e certeza, coisas que eu prezo tanto. Estou livre para fazer tudo o que sempre tive vontade! Liberdade, o que é isso? Estou aprendendo ainda.
Enfim, agora ao meu lado só quero gente inteligente, que prefira fazer uma faculdade e não comprar um carro. Interessante, que goste de ler, escute boa música e veja bons filmes. Independente e madura, que respeitem os pais, lógico, mas que não tenham medo deles ou usam a "autoridade" dos pais pra se esconder pelo que não tem coragem de fazer, enfim, pessoas de personalidade forte e sólida.
Estou longe de ser um exemplo de maturidade, mas assumo meus erros e tento consertá-los e espero das pessoas no mínimo que elas tenham caráter [bom].








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