terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Cafajeste fictício"

O tempo passa, as recordações perturbam, mas orgulho impede transparecer a verdadeira vontade. Ignorar até passar é a única solução encontrada, mas quando menos se espera vem uma manisfestação. O coração dispara, mas apenas algumas palavras são motivo para recordar dos porquês de alguns rompimentos.

A: Como anda seu namorado?
B: Namorado? Já não tenho um desde...ah, você sabe...
A: Mas e aquele feio do nome estranho?
B: O inteligente e gentil? Não sei...nunca foi meu namorado.
A: Ainda bem, você é linda e gos...deixa pra lá. Enfim, pelo que vi, você é demais pra ele.
B: Não sei porque este "dar a entender", já me disse isso tantas vezes com a palavra inteira.
A: É, eu sei.
Tá eu digo mais outras mil vezes[...].
[SILÊNCIO]
A: Me pego relembrando frequentemente de...ah, você sabe tudo o que eu penso sobre você e tudo que vivemos. Lembro de você sempre.
B: Eu também, mas enfim...Contenha-se, você namora.
A: É díficil, não consigo mais escutar nossas músicas e até mesmo chegar perto de você. Sinto medo.
B: Medo?
A: Sim, medo de não me conter, de te querer de novo.
B: Bobagem. Está dizendo isso porque está lembrando...logo passa.
A: Não, você sabe que não é por isso. Penso todos os dias em cada parte do seu corpo, no cheiro, no jeito, na nossa última vez juntos. Ainda sinto vontade de você.
B: Normal, foi especial, mas é passado.
A: Precisava te dizer. Há tempos tento, mas não saía. Tirei um peso.
B: Hum...como se eu já não soubesse de tudo isso.
A: Eu esqueço o quanto você me conhece.
B: Pois é...
A: Bom, vou tomar banho pensando em você depois vou ver minha namorada, não me manda mensagem e nem me liga, por favor.
B: Não acredito no que disse, você não presta! Tome jeito e tenha culhão de assumir a sua escolha, seja ela qual for: ser um namorado fiel ou um cafajeste assumido.




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ps: Absolutamente fictício. Qualquer semelhança com a realidade é meremente coincidência.

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