terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Numa tarde de domingo, depois de um sábado que não deu em nada, o décimo quinto veio me lembrar de coisas antigas e me fazer rir, nem tudo foi como eu queria, mas foi bom pra lembrar de muitas coisas das quais havia esquecido. O décimo sexto eu já queria há 3 anos e uma semana depois de eu lembrar de como eu o queria ele reapareceu e foi mais do que eu podia esperar. Entre eles dois, em meio a uma discussão política, eu e a mania que tenho de envolver cu nas conversas, me rendeu uns beijos no opositor, mas esse não entra pra conta. Desde então tem sido só rejeição. Um misto de abstinência e vontade de me resolver. E eu quero mais os que não posso ter. Eu estagnei na terapia, por causa dos sonhos que eu fico presa. Aquele da praia que a maré me leva pra dentro de uma casa e eu não saio porque não sabia nadar, agora eu sei, mas no sonho continuo não sabendo. E o outro que estou presa no trânsito ou perdida numa situação de tensão como uma guerra civil tentando achar alguém que eu não sei quem é. São questões que não sei se têm relação, não sei por onde começar. Talvez eu só não queira admitir, mas perdi meu norte, voltei muitas casas e estou presa e perdida como nos meus sonhos. Antônio diz que devem ser importantes já que se repetem tanto e que tenho que pensar até entender. Eu só queria voltar ao nível de conforto do meu segundo mês de remédio. Conflitos não são o meu forte, mas eu não quero aumentar a dose.

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