segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

um ano desde término

O décimo segundo foi uma briga de forças. Me faltava o ar só de olhar as expressões. A maneira sensual de se mover, de mexer nos cabelos longos, de aproveitar cada centímetro sem pressa. O décimo terceiro foi como se fosse um velho amigo que reencontrei e me apaixonei pelo sorriso e a perfeição de cada traço. Me analisou por costume, bebemos, fumamos, rimos e nos demos muito bem até perceber que tínhamos tanto em comum que as vezes era necessário seder. O meu décimo quarto foi o que deveria ter sido o quarto e também não foi o sexto, aquele que eu queria tanto e finalmente entendi e aprendi duas lições: nem toda rejeição tem a ver comigo e me colocar disponível em dias que a minha vontade atrapalha os meus sentidos raramente me traz coisas boas.
Espero que a minha busca me traga mais pessoas como os dois e menos como o último que poderia ter vindo antes mas, na verdade, não deveria ter sido nada. Preciso ignorar o ego e entender os sinais que eu tanto peço.

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