segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Senti tantas coisas nas últimas semanas, me sinto exausta. Foi junção das obrigações diárias com as decepções que ele me trouxe ainda depois do término. Eu achei que tava livre das chateações que vem junto de uma relação, essa parte burocrática que eu tanto odeio. Achei que tava tudo bem, que ia ter um amigo um dia. Tentou consertar o que fez terminando comigo perto do aniversário e me mandou a primeira mensagem do dia, perguntou como foi o meu dia e enfim, essas coisas idiotas que quem se importa faz. Me senti feliz por isso. Apareceu no meu aniversário e depois cagou na minha cabeça. Faltou tato, faltou empatia e consideração. Me doeu, de novo, tudo o que eu dei e tudo que não recebi. Não aprendo. A cada dia penso que o problema dos meus relacionamentos sou eu querendo sempre deixar todo mundo bem e satisfeito em ser a pessoa que é, e eu aqui, sempre me fudendo, querendo ser outra pessoa e me odiando por me doar, cada vez menos, mas sempre mais do posso. Eu não sei mais do que eu gosto, no que eu sou boa. Há dias que eu não durmo direito. Essa noite eu sonhei que ele voltava como se nada tivesse acontecido e eu com um misto de saudade do abraço, de nojo e sem acreditar em uma palavra do que ele dizia. O estranho que diferente de todas as outras vezes estou bem dentro dos limites de dias de término e desapontamento, ainda magoada, mas sem querer que volte, sem querer ver, falar. Sem amor. Sem o peso de todas as coisas que eu não queria e não gostava. Vai carregar o peso sozinho. Eu estou livre.

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