Meu coração é um brinquedo. Meu porque está preso em mim, mas não sou eu que brinco, não posso. E mesmo se pudesse, não brincaria. Deve ser bem divertido, pois sinto mais de um par de mãos nele. São frias.
O braço torto não era o meu, mas mesmo sem querer fui eu quem dei o meu a torcer, afinal, os sinais pareciam tão claros. Relacionamentos foram rompidos, planos feitos, sempre companheiros, assim seria. Mas pra mim os etílicos não foram suficientes, pra ele foram demais. Não foi e se depender dele nunca será. Não farei mais nenhum esforço pra virar o jogo, já fiz demais.
O sorriso mais bonito eu nunca mais vi. Não que eu não queira ver, acho que ele não quer mais se mostrar. Não sou mais motivo de contentamento, se é que fui um dia. A saudade me entristece.
Foi-se o tempo que tinha azar no jogo e sorte no amor. Agora tenho azar nos dois e mais em uma porção de coisas.
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