terça-feira, 31 de julho de 2018

O absurdo que é se doer, ou achar que é pra você coisas que estavam na minha vida antes de chegar. É um ego muito grande, eu não consigo entender. Eu sempre pago pelas minhas paranóias, e agora também pelas alheias. Eu queria dar espaço e fazer bem e fui acusada de cobrança, a última coisa que eu fiz. Eu atraio gente que me ataca quanto mais eu recuo. Viro saco de pancada sem saber porquê. Não ofendo ninguém, muito menos na hora que a mágoa lateja aqui dentro, porque como boa rancorosa que sou, sei muito bem o peso das palavras. Eu sei que palavras não voltam pra dentro da boca. Não dá pra desdizer e eu nunca esqueço. Cada frase áspera me fez mais alguns poídos na pele que já não aguenta mais esse corpo. Quando eu acho que alguém vai me entender por ter uma alma parecida com a minha, vejo que é tudo diferente. Julgada e acusada culpada de sabe-se lá o que. Já tinha passado, não tinha porquê de voltar pra pisar um pouco mais.

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