sexta-feira, 6 de abril de 2018

karma

Quarta foi o oitavo que não me cativou. Quinta quem seria o nono não pôde aparecer. Sexta o primeiro que seria também o décimo não quis, impôs condições e eu preferi seguir a minha vida. Na mesma sexta a promessa de 31 de dezembro foi cumprida e o que não era nada foi o nono. Estou me devendo um décimo melhor pra ver se esqueço o quarto que teria sido também o sexto, o do medo. Quero esquecer também o quinto que eu quero engolir e encontrar de novo toda vez que eu sinto o cheiro da barba dele em algum lugar. O meu décimo poderia ser aquela voz que me compreende e me entende em dias aflitos, que me arrepia a espinha, mas nunca consigo ver. Ou o meu décimo poderia ser aquele de 4 anos atrás que conheci e quis inteiro no meio do meu trabalho. Me devo melhores pra não me culpar pelos fracassos deles, mas ter o merecido e ir embora de novo, satisfeita e livre de pesos emocionais que não são meus.

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